Ótica Cotidiana - A crônica singular do Cotidiano - Expressividade Alternativa: # Empresas nas redes sociais: estratégia ou erro?

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terça-feira, 14 de maio de 2013

# Empresas nas redes sociais: estratégia ou erro?


         Inicialmente as redes sociais eram vistas, pela maioria, como um mecanismo de localização de pessoas distantes, ou próximas, para a extensão dos relacionamentos interpessoais; consequentemente, mantendo ou criando vínculos. De uns anos para cá, estes espaços têm passado por uma série de incrementos. Ampliou-se a quantidade de usuários e consequentemente o interesse das grandes, médias e pequenas empresas; que veem nas redes, o lugar ideal para manter ou criar relacionamentos.
Porém, a febre das redes sociais e a grande oportunidade de criar relacionamentos e por em práticas estratégias de alcance global; põe as organizações e marcas em situações de risco, quando não são amparadas por uma estrutura mínima de comunicação e de estratégia. Àquela velha história que muitos analistas contam: ‘se você não estiver nas redes, o seu cliente já está, e indiretamente ou diretamente, está falando de você’; às vezes é interpretada por muitas organizações, com precipitação. O que leva, a muitas, a desconsiderarem a importância do planejamento, criando páginas da noite para o dia – literalmente – pondo em risco todas as suas conquistas.

A decisão de estar nas redes sociais deve se pautar, entre outras questões, na estrutura que você está disposto a oferecer. Não só a isto, mas também a necessidade e usabilidade para o seu produto ou serviço. Do que adianta oferecer comunicação na esfera global se você atende muito precariamente a local? E vice-versa. É preciso antes de tudo mensurar as reais necessidades da organização, elencando as ações nas redes, as suas estratégias, planejamentos, metas ou planos de negócio.
O cliente que encontra uma página nas redes pouco funcional e interativa; de alguma forma, acabará elencando estas características a marca e ao serviço. Por isso há alguns cuidados que precisam ser pautados na usabilidade das empresas nas redes:
 (i) Cuidado com a simpatia em excesso.  Não seja frio, distante e comum; mas também tenha bom senso para não expor a marca ao ridículo ou mesmo ao escárnio. O viral negativo pela exposição da marca de forma incoerente pode ocasionar em graves crises de imagem. Muitas organizações por entenderem que o ambiente das redes é informal, acabam reproduzindo em excesso esta informalidade.
(ii) Não seja um robô. Os clientes já estão cansados de Sacs eletrônicos e musiquinhas de espera; eles não querem que o efeito robotizado esteja na interação com que ele tem com o produto ou serviço. Evite respostas automáticas ou excessos na padronização (a famosa resposta pomposa, pouco explicativa e geral, copiada e colada para todos). Utilize uma linguagem pautada no bom senso. Pergunte-se: como eu gostaria de ser respondido pelo produto ou serviço, que tenho interesse ou que faz parte da minha vida? E para se certificar, escute e conheça bem o seu público. Pesquisas são sempre importantes. Analistas para visualizarem este ambiente são fundamentais.
 (iii) Não aparente ser o que não tem condições de ser. É àquela velha história da festa: se você só pode receber bem 50, por que convidou 150? O erro ocasiona perda de confiabilidade na marca. Lembre-se sempre que as redes sociais são ambientes extremamente instáveis. Qualquer deslize pode ocasionar perdas muito significativas aos anos de estabilidade da marca.
(iv) Mediar relacionamentos é uma tarefa para mão de obra específica. Não contrate ou ponha nas redes pessoas que não tenham um preparo para a avalanche e a constante instabilidade que é trabalhar no ambiente das redes sociais. Um único deslize por parte de quem interage; pode ocasionar em perdas irreversíveis. Evite o amadorismo, já que o amadorismo é percebido pelo cliente e este passa também a agregar este valor a empresa, produto ou serviço.
Atento a algumas dicas como estas e muitas outras é possível pensar em produtos, serviços e ações voltadas exclusivamente para este nicho de mercado extremamente atual e competitivo. Assim, fugindo dos erros; com estratégias, planejamentos, criatividade e com poucos recursos financeiros; a organização tem grandes chances de obter ganhos significativos e o mais importante: tanto a logo prazo quanto em curto prazo.





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